Em reunião realizada na tarde da última sexta-feira (12) na prefeitura de Santo Ângelo, o movimento para a instalação de um Curso de Medicina na Região das Missões teve a adesão e a confirmação de apoio de lideranças políticas, empresariais, educacionais, comunitárias, de saúde e sindicais.
A mobilização foi chamada pelo prefeito Jacques Barbosa para informar as lideranças sobre a análise técnica da URI Campus Santo Ângelo e traçar de estratégias futuras, visando a implantação do Curso de Medicina na universidade. “Essa luta tem que ser um desafio, um projeto do município de Santo Ângelo, não de um governo, mas de toda a sociedade local e regional”, argumentou. O prefeito usou como exemplo a construção da cabeceira da pista do Aeroporto Regional Sepé Tiaraju, que envolveu toda a comunidade regional e viabilizou a rota comercial ligando Santo Ângelo e a Região das Missões ao aeroporto de Guarulhos (SP), o maior da América Latina e com conexões para mais de 60 países.
Na mesma linha, o deputado estadual Eduardo Loureiro (PDT), frisou que um curso de medicina em Santo Ângelo é uma causa de todos. “É uma questão que está acima de quaisquer diferenças. É uma conquista que trará impacto positivo para a região, tanto para a saúde quanto para a economia”, declarou.
A diretora Geral, Berenice Wbatuba, o diretor Administrativo, Gilberto Pacheco e o diretor Acadêmico da URI Campus Santo Ângelo, Carlos Alberto Lemos, explicaram sobre a adequação da universidade aos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde, que está sendo realizado por um grupo de trabalho. De acordo com Berenice, o grupo trabalha diuturnamente, acompanhando as alterações do edital lançado em outubro do ano passado, para os ajustes necessários aos critérios e requisitos para que a universidade se habilite ao curso.
Gilberto Pacheco explicou que o curso de medicina na URI vem ganhando adesão em nível regional, sendo considerada prioridade número um para o Conselho Regional de Desenvolvimento (Corede) das Missões, para a Associação dos Municípios das Missões (AMM), além de contar com o apoio dos hospitais da Unimed e do Regional das Missões. Pacheco lembrou que o Rio Grande do Sul terá autorização para quatro novos cursos de medicina em 11 regiões gaúchas, entre elas as Missões, envolvendo 186 municípios.
Participaram da reunião secretários municipais, vereadores, representantes dos sindicatos Rural, dos Trabalhadores Rurais, dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Santo Ângelo, Acisa, Coordenadoria Regional de Educação, Ordem dos Advogados do Brasil, e representantes de entidades de classe.