Rio de Janeiro volta a ter queda em mortes por Covid-19

Sara Winchester
Sara Winchester
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Após um período de aumento, o estado do Rio de Janeiro voltou a apresentar queda na curva de óbitos pela Covid-19, segundo levantamento feito por VEJA com base nas médias móveis e usando os dados oficiais. Nesta segunda-feira, 5, o estado registrou uma média móvel de mortes de 69,9, uma queda de 32,4% em relação há duas semanas.

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Por outro lado, o número de novos casos está aumentando, na comparação com o mesmo período. Nesta segunda-feira, 5, a média móvel de casos registrados no Rio de Janeiro foi de 1.618,9, contra 1.319,4 registrados há 14 dias. A capital fluminense apresenta redução semelhante à do estado: queda de óbitos e um aumento expressivo nos novos diagnósticos pela doença.

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Na última sexta-feira, 2, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro divulgou a sétima edição da nota técnica e do painel de indicadores sobre a pandemia de coronavírus no estado. De acordo com o documento, 98% da população está em áreas de baixo risco para Covid-19. Somente a Região Centro-Sul, cuja população corresponde a menos de 2% da total do estado, encontra-se em risco moderado de contrair a doença.

Os motivos apontados pela Secretaria para melhora nos índices incluem a redução de óbitos por síndrome respiratória aguda grave (Srag) em relação às semanas anteriores e redução nas taxas de ocupação de leitos. Embora a queda de óbitos seja um ponto positivo, o aumento dos casos gera um alerta, principalmente diante dos frequentes recordes de calor e aglomerações nas praias. Vale ressaltar que as medidas de prevenção, incluindo distanciamento físico de 1,5 metro de outras pessoas, uso de máscara, higienização constante das mãos e evitar aglomerações ainda são as únicas formas de reduzir o risco de se transmissão e de controlar a doença.

A média móvel semanal é calculada a partir da soma do número de casos e mortes nos últimos sete dias, dividida por sete, número de dias do período contabilizado – o que permite uma melhor avaliação ao anular variações diárias no registro e envio de dados pelos órgãos públicos de saúde, problema que ocorre principalmente aos finais de semana. O valor final, comparado com as últimas semanas e meses, dá uma noção mais ampla do aumento ou diminuição do contágio.

O levantamento só considera que houve aumento ou queda na taxa quando a variação for superior a 15%, segundo critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) – abaixo disso, a situação é tida como de estabilidade.

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