Brasil completa 7 meses de vacinação com taxa superior a do EUA

Sara Winchester
Sara Winchester
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Nesta terça-feira, 17, completaram-se sete meses após o início da campanha de imunização contra a Covid-19, inaugurada com a vacinação da enfermeira Mônica Calazans, em São Paulo. Nesse período, mais de 168,7 milhões de doses, entre primeira e segunda dose, foram aplicadas. Mais de 57,9% dos brasileiros já receberam ao menos uma dose e 24,4% estão totalmente protegidos após completarem o esquema com a segunda injeção de Oxford-AstraZeneca, Pfizer-BioNTech ou CoronaVac, ou a dose única da Janssen.

No seu 210º dia de campanha de vacinação, os Estados Unidos exibiam 55,27% da sua população imunizada com ao menos uma dose, segundo informações do painel Our World in Data, ligado à Universidade de Oxford. A taxa é 4,8% menor que a brasileiro no mesmo período.

Em junho, após meses de lentidão e períodos de paralisação, o ritmo da vacinação finalmente acelerou no Brasil e não caiu mais. A atual logística brasileira permite que 1,5 milhão de brasileiros recebam agulhadas por dia, de acordo com levantamento de VEJA baseado em dados do Ministério da Saúde, das Secretarias Estaduais e do Coronavírus Brasil. Nos primeiros 16 dias de julho, a administração diária de doses variou entre 564.769 e 2.517.029 doses, este último, é o recorde de aplicações até o momento, alcançado no dia 11 de agosto.

Vale ressaltar que enquanto o ritmo brasileiro de vacinação acelerou, o americano está em queda desde abril quando atingiu-se o pico de aplicações diárias, com em média 3,38 milhões de injeções aplicadas no dia 13 de abril. Na segunda-feira, 16 de agosto, foram administradas apenas 765.555 doses. Enquanto no Brasil o maior desafio para a vacinação engrenar de vez foi a oferta de vacinas, nos EUA é a adesão. O país tem vacina sobrando, mas os americanos que ainda não se vacinaram, relutam em faze-lo.

Confira o avanço da campanha de vacinação no Brasil:

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