Sergio Wilfrido Vasques Benitez

Festa junina: origem da festividade e comidas típicas

Sara Winchester
Sara Winchester
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Sergio Wilfrido Vasques Benitez

Para quem mora no Brasil, duas festividades típicas têm um lugar reservado no coração: carnaval e festa junina. Sergio Wilfrido Vasques Benitez, empresário e exímio cozinheiro, comenta que a festividade de junho é muito aguardada em diferentes regiões do país, tanto pela comemoração quanto pela culinária única.

Independente de participar ativamente ou não dessa festa, dançar quadrilha, entrar nas brincadeiras, se aquecer na fogueira ou somente se deliciar com as comidas da festa, fato é que ela faz parte de nossa cultura tradicional há muito tempo, sendo prestigiada por diferentes pessoas em partes variadas do Brasil.

A comida típica da festividade

O empresário Sergio Wilfrido Vasques Benitez explica que a culinária da festa é composta por diversos pratos doces e salgados relativamente simples de serem feitos e com ingredientes fáceis. Além do mais, as comidas e bebidas típicas da festa junina são muito variadas e podem ser encontradas com diferentes preparos.

Três ingredientes são inerentes a ela: milho, amendoim e gengibre, mas, em cada região do país, é possível identificar uma variedade de pratos que compõem o cardápio da festa. Ainda assim, é comum encontrar nessas festividades as seguintes comidas e bebidas: quentão (bebida alcoólica, proibida para menores de 18 anos), suco de milho, milho cozido, cuscuz, curau, pé de moleque, paçoca, entre outros. 

A origem da festa junina

Apesar da origem do festejo não ser católica, a festa junina celebra e homenageia três santos católicos: Santo Antônio (13/06), São João (24/06) e São Pedro (29/06). O empresário e amante da celebração, Sergio Wilfrido Vasques Benitez, esclarece que o evento tomou novo significado por meio da Igreja Católica, com intuito de substituir uma festa tradicional na Europa: o solstício de verão.

Diferentemente do Hemisfério Sul, a parte Norte do mundo tem o mês de junho como o período da estação mais quente do ano. Nessa época, a tradição era realizar o solstício de verão para pedir fartura nos períodos de colheita que se aproximavam. Com as mudanças estabelecidas pelo catolicismo, a comemoração recebeu o nome de joaninas para homenagear os santos.

Assim, o empresário Sergio Wilfrido Vasques Benitez explica que a festa chegou ao Brasil com os portugueses, e recebeu forte influência das culturas indígenas e africanas que também estavam presentes no território. Dessa forma, a comemoração ganhou formas típicas do país e se tornou um símbolo de identidade nacional, principalmente devido a valorização da cultura caipira.

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