De Greta à OMS: as especulações sobre quem vai levar o Nobel da Paz

Sara Winchester
Sara Winchester
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Apesar da lista dos indicados ser guardada por 50 anos, as especulações sobre quem será laureado com o prêmio Nobel de Paz na sexta-feira, 9, giram em torno da ativista sueca Greta Thunberg, a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Arden, instituições como a Organização Mundial da Saúde (OMS) ou as que defendem a liberdade de imprensa. Até mesmo o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi indicado para concorrer ao prêmio.

A única coisa que se sabe sobre os candidatos é que, ao todo, são 211 indivíduos e 107 organizações concorrendo, segundo o Instituto Nobel.

A OMS entrou na lista de cotados por conta da resposta à Covid-19. Em sites de aposta, a organização está na frente de nomes como o da ativista ambiental Greta Thunberg. Se laureado, o órgão seria a 12° instituição vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU) a ganhar o prêmio.

No entanto, a pandemia só foi declarada no dia 11 de março, e as candidaturas já haviam se encerrado em 21 de janeiro. Outros nomes relacionados ao combate ao coronavírus também são especulados, como a de Arden, mas a questão do prazo implica na nomeação.

As ONGs Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e a americana Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) também são mencionada como possíveis candidatas ao prêmio.  “Acredito que o prêmio pode ir para uma organização que proteja jornalistas, ou para jornalistas em campo”, disse o diretor do Instituto de Pesquisas para a Paz de Oslo (Prio), Henrik Urdal.

Trump também foi indicado, mas a candidatura veio fora do prazo. As expectativas para o americano, no entanto, são baixas. “Donald Trump não fez nada para merecer o prêmio”, afirmou Urdal.

Outros nomes que circulam em Oslo são a ONG Transparência Internacional, a chanceler alemã, Angela Merkel, a afegã Fawzia Koofi, o Programa Mundial de Alimentos (PMA), ou o secretário-geral da ONU António Guterres.

Entre as candidaturas conhecidas, ou presumidas, reveladas por seus “padrinhos”, incluem a população de Hong Kong, a Otan, o cacique brasileiro Raoni Metuktire, o trio Julian Assange-Edward Snowden-Chelsea Manning e o ex-primeiro-ministro grego Alexis Tsipras e seu colega macedônio Zoran Zaev.

(Com AFP)

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